"Viver sem filosofar é o mesmo que ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir" (Platão)
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Marconi tenta vencer professores fazendo ameaças!
IMPORTANTE
Jurídico do Sintego rebate afirmações sobre corte de ponto e reposição
Data: 11/02/2012
Incapaz de apresentar uma solução para o impasse criado com o fim da gratificação de titularidade e com o achatamento de carreira dos professores e administrativos, o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, tem reforçado a política de ameaças e terrorismo contra educadores que lutam para terem seus direitos de volta. Ontem à tarde, o governo divulgou um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE) “determinando” que haja corte de ponto e que as reposições das aulas perdidas sejam feitas em julho. O departamento jurídico analisou o ofício e contestou as informações.
Em relação ao corte de ponto, o Sintego informa que a decisão da Justiça que decretou ilegal a greve é liminar, ou seja, não é definitiva e desde o dia 6 é alvo de recurso por parte do sindicato. Como o secretário mentiu à Justiça sob as alegações da greve para conseguir que ela fosse declarada ilegal, o Sintego acredita que o recurso terá sucesso em reverter a decisão do juiz que analisou o pedido da Seduc.
É importante ressaltar que a greve está acontecendo por culpa do governo estadual, que se nega a dialogar com os educadores e aprovou projetos que desvalorizaram profissionalmente e financeiramente a carreira tanto do professor como do administrativo.
A ilegalidade está sob júdice. Significa que ainda não há uma decisão final sobre isso. O Sintego está recorrendo da liminar e a direção do sindicato tem a certeza de que sairá vitoriosa na Justiça. Além disso, o Sintego e os educadores sempre tiveram o compromisso com os estudantes de repor as aulas paradas, mas isso é algo que se planeja no fim da greve, mesmo porque não sabemos a duração dela. “Depende do governo abrir o canal de diálogo e apresentar uma solução definitiva para nossas reivindicações”, disse Iêda Leal, presidente do Sintego.
“O Sintego sempre buscou o diálogo, mas o governador Marconi Perillo e o secretário Thiago Peixoto (Educação) sempre fecharam as portas, principalmente quando forçaram a aprovação rápida na Assembleia do projeto que rasgou o plano de carreira do professor”, disse a presidente do Sintego.
Em relação à reposição das aulas em julho, conforme consta no ofício do PGE, o departamento jurídico do Sintego informa que a Seduc não pode fazer essa determinação por se tratar do mês de férias dos professores. O ano letivo não segue a mesma lógica do ano cívico.
A divulgação do ofício da PGE serve mais para reforçar a política de perseguição e terrorismo imposta pela Seduc. “Se o governo quer acabar com a greve logo, o melhor caminho é dialogar e negociar nossas reivindicações. Ameaças e retaliação é coisa de ditadura, de autoritarismo, de autoridades que não se importam com o cidadão”, disse Iêda.
Na próxima segunda-feira, dia 13, o Sintego organiza uma grande manifestação em frente à Subsecretaria de Educação da Região Metropolitana, em Goiânia, com concentração no Lago das Rosas, próximo ao Teatro Inacabado. De lá, o grupo parte em direção à subsecretaria para protestar contra as ameaças e as mentiras espalhadas pelo governo por meio dos subsecretários e assessores para intimidar os educadores. A manifestação ocorrerá em todas as subsecretarias do Estado. No interior, as regionais do Sintego serão responsáveis pela organização destes protestos.
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